O blog foi criado por um grupo de alunos do curso de Bacharelado em Humanidades da UFVJM com o objetivo de facilitar e diferenciar as formas de nos expressar sobre o que pensamos sobre Filosofia, tendo como base os temas e textos estudados em sala, fornecidos pelo professor Dr. Roberto Amaral ao qual leciona a matéria Fundamentos de Filosofia.

Criadores

Arthur Augusto ; Jailson Benjamim ; Andréia Lílian ; Fabiana Jesuína ; Idaiana Angélica ; Bruna da Conceição ; Ana Carolina ; Priscila Jordana ; Alessandra Dias ; Mariana Alves ; Thaís Mayara ; Luana Pacheco ; Gabriela Cristina;Julia Leal

sábado, 2 de julho de 2011

Sexualidade


A sexualidade deve ser vista de uma forma integral, o ser humano é todo sexual, vive sua vida em funções sexuais, seja de relacionamentos familiares, afetivos, eróticos enfim, a sexualidade permeia a nossa vida. Ao mencionar tal palavra, o que primeiro vem à nossa mente é um reducionismo ao genitalismo. É um erro reduzir a tão pouco um conceito tão amplo. As pessoas tendem a recordar e associar a sexualidade com os órgãos reprodutores, com o coito ou relações sexuais, mas a sexualidade não se resume nisto.
Mas então o que é a sexualidade? Essa pergunta grita dentro de nós em busca de um conhecimento mais profundo do nosso próprio ser. Inúmeras pessoas buscam ser felizes no amor, buscam gurus, cartomantes e inúmeros livros de auto-ajuda para satisfazerem seus desejos e angústias que na sua maioria estão relacionadas com a sexualidade, ou a má vivência da mesma. Antes de tudo gostaria de dizer que sexualidade não se reduz a uma única definição, mas poderemos encontrar várias, como na medicina, psicologia, sociologia e etc., conotações diferentes do mesmo termo. Segundo CASTELLANOS, Sexualidade é uma energia, uma força positiva capaz de gerar vida, plenitude e realização.

Nós aqui estamos por vós esperamos.


O documentário “Nós que aqui estamos, por vós esperamos”, dirigido por Marcelo Masagão e lançado no Brasil em 1999, é uma memória do século XX.

O diretor dá uma volta ao mundo passando por guerras, dirigindo o olhar para a conseqüente banalização da vida e da morte. Aborda a industrialização do mundo – ou das partes que passaram pelo processo de modernização industrial – trata da alienação dos trabalhadores que se transformaram em peças da engrenagem capitalista. Mostra regimes totalitários, religiões, em suma, humaniza e contextualiza a história do século passado. 

Feminismo


Se declarar feminista, escrever sobre temas feministas, é se conformar a ser considerada lésbica, mal amada, ranzinza, chata, ruim de cama, feia. E pior, reforçar tudo isso (na lógica de que todo louco acha que é normal) quando se defende, ao reclamar que essas coisas não são colocadas em questão quando falamos de homens. “Feminista” é uma atribuição pesada, que afasta muitas mulheres do tema. Ao mesmo tempo, ser mulher e não se declarar feminista é como olhar uma pessoa apanhando e atravessar a rua pra não se meter em confusão. Não conheço nenhuma mulher que não reconheça o valor do feminismo, que nunca tenha se sentido desvalorizada nas suas opiniões só por ser mulher. As mulheres que passam reto diante das discussões feministas sentem que estão se poupando e deixando que as outras sofram por elas. Isso faz com que o feminismo seja um problema da qual uma mulher não consegue fugir – ou ela se coloca na linha de frente e recebe a carga de preconceito que a palavra carrega, ou se abstém com a sensação de que não está fazendo a sua parte.
Fazer a sua parte é outro problema. Lembro de uma reportagem sobre um lava-carros que só utilizava mão de obra feminina. Lavar o carro lá custava mais caro, porque as mulheres os lavavam de shorts e camisetas brancas, sem soutien. Aos clientes era dada a opção de ficar dentro do carro durante a lavagem, o que os permitia observarem os seios das moças colados no vidro enquanto elas executavam o serviço. Não preciso falar que a graça era apenas essa, que o único motivo que levava os homens a lotarem aquele lugar era para olhar essas mulheres. Mas, quando o lava-carros proibido, essas moças se sentiram prejudicadas. Elas alegaram que não eram ingênuas, que sabiam que estavam expondo seus corpos. Disseram que não eram prostitutas, que nenhum homem tocava nelas, e que tinham o direito de se expor e serem bem pagas (recebiam mais do que um serviço de lava-carros normal) por isso.